"Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?
E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?
E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo."
Como vocês podem perceber o tema tratado nestes versículo é sobre o jugo desigual, e o que seria esse tal jugo desigual? a Palavra nos alerta a não nos colocarmos em uma situação em que haja um controle significativo sobre a vida de um cristão por parte de um não cristão, ou seja suas próprias ações serem entregues voluntariamente nas mão de um incrédulo.
As igrejas, de modo geral, se utlizam deste versículo para nortear os relacionamentos afetivos, haja vista, que em qualquer relacionamento mais sério, haverá uma entrega, um controle de uma parte sobre a outra, ou seja, há indubitavelmente, uma subordinação, entre o casal, seja do homem sobre a mulher ou vice-versa, pois num relacionamento sério, tanto o homem quanto a mulher dão o braço a torcer em certa medida. Mas essa Palavra se refere também a um relacionamento de sociaedade, ou seja, onde haverá algum tipo de aliança, entre o crédulo e o incrédulo.
Certo, mas o que isso tem a ver comigo?
O problema é que todos nós temos uma tendência a nos inclinarmos ao mal, e nessa situação, o crente, crédulo ou Cristão, acabará se perdendo, na maioria das vezes (digo maioria, pois não é uma regra), porque? Você deve estar se perguntando, mas o próprio Cristo nos responde em Mateus 26:41 "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca." olha só, mesmo o espírito estando preparado para servir ao Senhor da maneira que Ele deseja e espera a carne não quer, a carne deseja viver em pecado e se entrgar aos desejos mundanos, com isso nessa peleja entre os crédulo e o incrédulo, a possibilidade do crente vencer e permanecer na igreja é menor. Então devemos evitar tal embate, evitando o jugo desigual. Neste tipo de reacionamento quando o incrédulo propôr qualquer atitude que desagrade ao Senhor, a tendência é de que o crédulo caia nesta tentação e faça aquilo que não agradaria a Deus.
Alguns devem se perguntar porque então não é melhor sair da igreja e viver a vida, porém não podemos esquecer que o pecado é aprazível, gostoso, nos dá um prazer momentâneo, mas quando o prazer passa, vem a ressaca moral, e com isso todas as consequências que o pecado pode trazer.
Por isso vivamos sempre na expectativa de fazermos tudo aquilo que nos abone na presença do Senhor, e nos coloque sempre de maneira a agradarmos ao Deus que nos criou.
Graça e Paz, que o exemplo de Jesus Cristo nos inspire a sermos pessoas melhores.
Bruno Freitas (Carioca)
Servo inútil / Seminarista / Dentista
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